sexta-feira, 27 de maio de 2011

FAZENDO UMA CONTEXTUALIZAÇÃO NAS FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS

INTRODUÇÃO
O contexto aqui discorrido tem como  finalidade de abordar os tipos e modelos de família existente na sociedade contemporânea no sistema pós-moderno, a as grandes mudanças desde tempos atrás até nos dias atuais, de fato que esta transformação vai ganhar força no período pós Ditadura Militar, e com a Constituição de 1988 conhecida como Constituição Cidadã. Apresenta também a perca de cultura que devido o sistema (Capitalismo trabalho) e a falta de intelectualidade dos indivíduos que a compõe de forma á serem alienados pela mídia. Em seguida mostrará o envolvimento de mulheres que é à base de uma família a forma que as mesmas vão-se valorizando e fazendo parte de um sistema pela qual só os homens faziam, pois estas vitórias é devido a movimentos sociais como Movimento de Mulheres e Movimento Feminista, por onde vamos ter os arranjos familiares suas formas e mudanças dentro da sociedade.

FAZENDO UMA CONTEXTUALIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS

Quando falamos da família formamos uma imagem imediata de um conjunto de pessoas ligadas por laços de consanguinidade que vive juntos em regime de coabitação, é um grupo social composto de indivíduos diferenciados, por sexo e idade, que se relacionam quotidianamente, gerando uma complexa e dinâmica, trama de emoções.
O estudo da família consiste na compreensão das variações que este grupo pode assumir, e vem assumindo, na nossa sociedade. Trata-se, portanto de identificar os tipos de família que existem.
Temos dentro da Sociedade diversas Famílias, que vive em constante transformação desde décadas atrás, até nos dias de hoje, do contexto atual do sistema pós-moderno. No entanto a cada momento que se passa tem um novo conceito de família, pois as culturas, os costumes, as crenças, vão se distanciando ficando para trás; e então as pessoas adaptam á novas ordens sociais, imposto pelo sistema que aliena os mesmo de maneira contraditória aos valores sociais e familiares.
Esta socialização dos conceitos familiares se falando de cultura, crença entre outros se torna vulnerável quando se tem a Constituição de 1988, onde as pessoas passam a ter mais direitos, e acessos. Mas hoje vivemos em uma sociedade onde pessoas, ou seja, os que constituem a família são alienados de forma coerciva, são tomados pelo que a mídia oferece deixando-as sem conhecimento da realidade.
A Constituição de 88 realmente foi um marco na sociedade brasileira e claro um grande avanço, mas devemos entender que esta Constituição foi baseada no WAFARE STATE (Estado de Bem Estar Social), implantado nos Estados Unidos, por tanto não temos todos os direitos cumpridos de forma prescrita em lei em benefícios a famílias que, no entanto forma a Sociedade em que vivemos.

É possível afirmar, em vista dessas análises, que a Constituição de 1988 foi aprovada a partir de uma lógica conceitual bastante nova para sociedade brasileira, aquela baseada nos princípios do Welfare Stade, de recorte social democrata. (Berenice Rojas Couto, 2000, p.160)

Temos então diversos tipos de família que compõe a sociedade por onde vamos ter algumas que merece atenção especial do profissional de Serviço Social que vive em situações de vulnerabilidade Social.
FAMÍLIA NUCLEAR
 É o tipo mais comum de família, é o grupo formado pelo casal e filhos, este tipo apresenta uma tendência à diminuição, a sua diminuição exige que nos desdobremos em busca de explicações.
Exatamente aqui é importante a compreensão do conceito de papel social de gênero. Quando olhamos a família nuclear temos apenas o conjunto dos membros. Entretanto, se nos ativer a distribuição dos papéis sociais entre o casal, nós podemos expandir a família nuclear em subtipos.
Quando os papéis sociais de gênero dentro da família, entre o casal, é feito de modo a resultar ao homem a tarefa de provedor da família, principal ou exclusivo, e à mulher as tarefas domésticas não-remuneradas, nós temos um tipo de família chamada de tradicional. Na verdade a crise da família nuclear está relacionada com este tipo família, o tradicional, é que nesta família homens e mulheres tem poderes diferentes, gozam e status desiguais. O homem costuma ter todo o poder de decisão sobre a família, sua opinião vai predominar-nos diversos contextos familiares em relação á afazeres dos membros.
FAMÍLIA GRÁVIDA
É quando uma mulher se encontra grávida, independente do restante da estrutura, ou seja, tendo uma única pessoa grávida na família já é considerado; por tanto é necessários vários cuidados em relação á alimentação que por fim é direitos de todas, Lei 11804/08 – Pensão Alimentícia para Mulher Grávida. Temos um baixo nível de mulheres grávidas, pois, as mulheres estão optando o mercado de trabalho que visa mais satisfação financeira para elas.
FAMÍLIA COM PROLE EXTENSA OU NUMEROSA
 É a família com crianças e jovens de idades muito diferentes, independentemente da restante da estrutura familiar, que geralmente os problemas encontrados na área social são a própria questão de Saúde e Educação. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 53 A criança e adolescente tem direito á Educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Em relação à saúde todos tem direito a proteção á vida mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitem o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições dignas de existência. Art. 7º, do Estatuto.
FAMÍLIA HOMOSSEXUAL
 Família em que existe uma união conjugal entre duas pessoas do mesmo sexo, independentemente da restante estrutura, esta união por fim gera muita discussão e polemica, pois temos a Igreja que tem uma grande influencia e é totalmente contra a ideia do homossexualismo.

FAMÍLIAS MONOPARENTAIS
A monoparentalidade se impôs como fenômeno social nas três últimas décadas, mas com maior intensidade nos últimos 20 anos, onde a partir da década de 60 verificou-se o maior número de divórcios, que é uma das causas da monoparentalidade. Ela sempre existiu, pois sempre existiu mãe solteira, mulheres sozinhas e crianças abandonadas.
Uma família é chamada monoparental ou entidade familiar  quando a pessoa no caso o homem  ou  a mulher encontra-se sozinhos e vive com uma ou várias crianças e podem tanto viver isolados ou no lar de parentes como a casa dos pais.
É comum os avôs assumir provisoriamente ou não parte da responsabilidade das figuras parentais. Podendo assim gerar entre avós e pais a formação de um par educacional ou provedor  mediado por suas condições culturais e socioeconômicas, a tendência é a diminuição da renda familiar.
  A situação monoparental sempre esteve ligada ao fim de uma situação bioparental a uma situação monoparental, como ocorre com as viúvas, separadas, adoção, divorciadas e solteiras que viviam uma união estável até a data da ruptura. Em outros casos a monoparentalidade é o que acontece com as mães solteiras voluntárias que desde o inicio decidem por uma situação unilateral, sem a presença de um companheiro.
Em seguida podemos relatar que a família não é somente uma instituição de origem biológica encarregada de transformar um organismo biológico em ser humano, mas também uma construção social, um espaço indispensável para a garantia da sobrevivência, de desenvolvimento e de proteção integral dos filhos e de seus demais membros independente do arranjo familiar ou da forma como se estruturam.
ARRANJOS DE FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS DO SISTEMA PÓS - MODERNO
Temos hoje o modelo ideal de família a inda transmitindo e predominante em nossa cultura, que é a família nuclear, mas ainda, contudo não é a única existente que Marca a sociedade atual em que vivemos existe vários outras com isso não sabemos, qual seria a melhor para sociedade.
Os modelos de família ainda estão em constantes transformações, pois se tem uma influencia do próprio sistema atual da sociedade, de fato que hoje as famílias são de números pequenos de no Maximo três filhos, isso com objetivo de buscar o mercado de trabalho, pois ao invés de cuidar dos filhos qualificá-los, educá-los de uma forma intelectual, os membros pai e mãe vão à busca de qualificar sua força de trabalho em influencia do sistema capitalista é como diz Louis Althusser “para o sistema é necessário a qualificação da força de trabalho, para então tornar mais fácil a venda da força de trabalho”. Deste modo podemos dizer que a cada momento si tem um novo conceito de família,


Fala-se muito em crise da família, mas esquecemos que toda evolução permanente de qualquer fenômeno social implica transformação constante. Isso leva a diminuir o significado do passado, e passamos então a tudo observar, analisar e julgar exclusivamente sob a visão e compreensão atual ou contemporânea. (1994,61) a chamada ‘crise’ da família está sempre inscrita num contexto amplo de transformações sociais. (1994, p.62). Apud, Flávia Mendes da Silva.



Embora as mulheres busquem o mercado de trabalho, e até então conste um numero maior de mulheres no setor empresarial, se tem um grande número de trabalho informal. Segundo dados do PNAD – 1990 (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio), metade das mulheres que trabalham está no setor informal, destituída de direitos previdenciários. O trabalho informal de forma geral é bastante agravado, mas as mulheres é que sofrem com esta situação, pois com este trabalho informal as empresas lucram, pois eles não precisam pagar custos de seguridade social pensões e outros programas sociais.
Sabemos que dentro da história da evolução das famílias as mulheres se destacaram de modo até transformarem a sociedade, isso por sua vez ocorreu devido a Movimentos Sociais como Movimento de Mulheres que se inicializou no Brasil no inicio da década de 70, com objetivo de buscar na esfera publica o direito de participação ativa de forma formal, de fato que em 1994 políticas de mulheres ocupam um cargo de 25% no Legislativo, já em 1997 passa a ocupar cargo de 30%, e Movimento Feminista que se implantou no Brasil em 1932, com intuído de buscar conceitos intelectuais de formas a realizar pesquisas, e estudos, pois dentro da sociedade os homens que tinha este privilégio.

CONCLUSÃO
O termino do trabalho é possível concluir que tudo esta em constante transformação por tanto, com as famílias que é a base da sociedade não é diferente, a todo o momento temos modificações, as famílias por sua vez independente de sua classe social, esta sujeito a as mudanças impostas pelo Capitalismo, mas realmente vai se prejudicar com o sistema as famílias de classe social baixa, no entanto temos diversas famílias, mas os que têm uma formação muito diferente acabam sendo vistas com preconceito temos como exemplo, Família Homossexual, que não é bem vista pela uma das maiores instituições á Igreja, e por muitas outras pessoas da sociedade. Por tanto a família considerado mais comum é a nuclear. Porem não se tem mais um nível de família com valores culturas etc. como tempos atrás, com o modernismo e a dependência própria de cada um, fez com as mulheres principalmente, não ficassem presas aos seus maridos e a laços familiares, pois elas vão ter seu próprio trabalho no mercado, vão ter uma participação ativa na esfera política acabou por vês transformando a sistema cultural e familiar apesar de que ainda temos uma desigualdade em relação a salário, pois ainda existem empresas que tem este preconceito contra as mulheres pensam que elas são menos produtivas.

BIBLIOGRAFIA
Althusser, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985, 2ª edição.
Rojas Couto, Berenice. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: Uma Equação Possível. 3 edição São Paulo: Cortez, 2008.
Lei Nº8, 069, de 13 de Julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do adolescente, de dá outras Previdências.
Lei Nº 11.804, de 5 de Novembro de 2008, Disciplina a alimento gravídicos e a forma como ela será exercida e de outras previdências.
Maria Carloto, Cássia. Revista Virtual Texto & Contexto, Nº 4, Dez. 2005.

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